Friday, July 20, 2007

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Friday, February 16, 2007


No reflexo dos teus olhos

Quantas vezes meus olhos me traíram
e não vi além do que desejava ver!
Quantas vezes eu não vi,
o que estava bem diante do meu nariz!
E, tantas vezes vi, além do que realmente existia,
só porque eu queria!

Onde estão os meus olhos...
Na verdade ou na fantasia?
Na crista da onda ou na nostalgia?
Na tradição ou na rebeldia?
No meio da multidão ou na casa vazia?

Batendo na sua porta, debaixo do seu cobertor,
rompendo o seu silêncio, invadindo seu interior,
meus olhos te olham com calma e serenos,
escondem lágrimas e frustrações.
Às vezes tem o brilho do desejo,
noutras sentem a ausência do teu amor,
então se fecham numa imensa dor!

Se a única riqueza é te ver,
que meus olhos sejam bons
para ver tua beleza,
e procurar o melhor de ti.
E em ti, pousarei meus olhos,
e verei o velho amor tornar-se novo,
e no novo, nos tornarmos velhos conhecidos,
almas que se encontram e se enlaçam,
e por fim se abraçam.

Se, a riqueza de ver é enxergar além do visível,
que eu inunde a tua alma, como criança inocente,
chamando a todos, para uma imensa ciranda.
Quero nesta noite entregar meus olhos de pureza,
a tua beleza...esquecer a solidão dos dias e ver Deus,
no reflexo dos teus olhos...

Autor: Carlos Alberto Baltazar

Só por um instante


Só por um instante,
resistirei à tentação de me sentir triste,
e te darei o mais belo de meus sorrisos,
só para te ver feliz.

Só por um instante
aceitarei sem questionar todas as tuas vontades,
todas as tuas maldades e suportarei toda a tua rebeldia,
como se não fosse normal a noite virar dia .

Só por um instante
por mim e por você, melhor, por nós dois
vou pensar que é festa, vou dançar, cantar
e deixar transpirar toda a minha euforia.
Só por um instante beberei da tua alegria.

Só por um instante
vou reviver os meus sonhos de criança,
e fazer valer toda a esperança
dos contos de fadas.
Pro dia nascer feliz...

Autor: Carlos Alberto Baltazar

Aceita apenas o melhor de ti

Por que dessa angústia que te assola?
Por que permaneces nesse vazio que corrói?
Por que te perdes pelo caminho?
Por que permaneces na escuridão?
Por que te afastas dos que te querem?
Existem várias direções,
saca tua bússola interior e pega a direção certa,
que o brilho do dia te convida para a vida,
e dedica-te aos que te querem bem,
e mostra assim quem és de fato.
Por que o mundo te assusta?
Por que te escondes frente aos problemas?
É nessa hora que deverias crescer e aparecer para ti.

Por que segues os passos de quem nem conheces direito?
A alma não é visível,
e tu vês apenas ilusões
criadas por teus olhos,
e aceitas tudo como verdades absolutas.

Por que ficas imóvel diante do movimento?
Vê que o rio corre para o mar,
e os problemas não vão se apagar caso sumires,
basta abrir a porta e lá estarão eles a atormentar novamente.

Tudo está em constante movimento,
teus pensamentos são sementes,
que germinam e se propagam,
quem acredita em promessas vazias,
planta problemas pelos canteiros da vida.
Quem acredita em homens vazios e vaidosos,
perde-se pela solidão das esquinas.

Aceita, neste dia que se inicia, apenas o melhor de ti!...
Sacia-te, não apenas por um dia,
mas por toda a vida...
Pois, a água viva ainda está na fonte,
e você tem dois pés para cruzar a ponte...nada acabou!..
Eu torço por você!


Autor: Carlos Alberto Baltazar

Vem por aqui!

Queria ter,
a palavra certa no momento exato,
mesmo me tornando um chato,
mas cara a cara, frente a frente,
a palavra foge e se esconde entre outras tantas,
como se desmentisse o que meus olhos vêem,
e o receio surge como fraqueza santa,
pelo simples fato de não querer magoar
alguém que se ama tanto.

Queria ter,
neste momento, coisas bonitas pra te dizer,
tocar no intimo mais profundo do teu ser,
penetrar em tua alma,
tocar em tua aura,
e simplesmente te dizer,
vem por aqui!..

Autor: Carlos Alberto Baltazar



Alguma coisa de você vai ficar

Quando...
você achar de se encontrou,
podes crer que se perdeu.
Quando pressentir chegar ao fim,
pare...pense...repense,
tudo apenas recomeçou.
Quando ainda restar alguma dúvida,
ouça a essa opinião:
busque a resposta no fundo do coração.

Quando...
se deparar frente a frente com a verdade absoluta,
duvide...relute...insista...persista,
pois essa verdade é apenas um momento,
e longe está de ser a senhora absoluta.
Quando a duvida inundar sua mente,
e tomar conta de sua alma,
calma...não pense em correr,
é chegado o momento de tentar entender,
que tudo na vida depende de você,
e aqui estamos para nos completar,
embora muitos possam julgar,
que tudo passa, e por certo vai passar,
mas alguma coisa de você vai ficar.

Autor: Carlos Alberto Baltazar

Na mão de Deus

Esquece das reclamações,
acalma as irritações,
não dê ouvidos às provocações,
pois nada disso vale a pena,
isso tudo são coisas pequenas.
Apaga da memória,
o que não te agradou,
o que viveu mas já passou,
deleta da tua historia,
o que não te convém,
deixa tudo de lado,
e sai ao encontro do bem.
Dê tempo ao tempo,
não se importe com os contratempos,
que compõem o teu momento,
que passam como passa o vento,
deixando somente resíduos na lembrança,
e o que importa é não perder a esperança,
porque nada para e a vida continua,
e do outro lado da rua,
uma mão invisível e amiga,
está a tua espera, cura tua ferida, te afaga e te dá vida,
segura nessa mão com firmeza,
que ela te sustentará,
segura na mão de Deus e vai!

Autor: Carlos Alberto Baltazar

Às vezes dá medo...
de rever posicionamentos,
de acabar com velhos conceitos,
virar a página e ir de encontro ao vento,
e pular cego no espaço e no tempo.
Por vezes, nos achamos tolos e bobos,
nos perguntando incessantemente,
o que vão achar de mim?
É, o medo do ridículo nos rodeia,
caminha sempre a nosso lado,
inferniza e escraviza por uma vida inteira,
e isto, é preconceito contra nós mesmos.

Às vezes dá medo...
de perder aquilo que conquistamos,
de sermos desprezados por fulano,
de não mais sermos queridos e bem vindos,
à casa de sicrano...mas tudo não passa de engano.

Às vezes dá medo...
de se dar a uma nova oportunidade,
de olhar para o novo sem os olhos da maldade,
varrer de uma só vez coisas que se fez,
e ainda hoje, permanecem na memória.

Às vezes dá medo...
de ver em nós um novo dia vindo,
um sol radiante de novidades surgindo,
e nos envolvendo em esperançosas aventuras,
que nós meras criaturas humanas,
não temos o dom de desvendar,
por isso passamos por elas,
e por medo, as deixamos escapar.

Autor: Carlos Alberto Baltazar