Friday, February 16, 2007


Às vezes dá medo...
de rever posicionamentos,
de acabar com velhos conceitos,
virar a página e ir de encontro ao vento,
e pular cego no espaço e no tempo.
Por vezes, nos achamos tolos e bobos,
nos perguntando incessantemente,
o que vão achar de mim?
É, o medo do ridículo nos rodeia,
caminha sempre a nosso lado,
inferniza e escraviza por uma vida inteira,
e isto, é preconceito contra nós mesmos.

Às vezes dá medo...
de perder aquilo que conquistamos,
de sermos desprezados por fulano,
de não mais sermos queridos e bem vindos,
à casa de sicrano...mas tudo não passa de engano.

Às vezes dá medo...
de se dar a uma nova oportunidade,
de olhar para o novo sem os olhos da maldade,
varrer de uma só vez coisas que se fez,
e ainda hoje, permanecem na memória.

Às vezes dá medo...
de ver em nós um novo dia vindo,
um sol radiante de novidades surgindo,
e nos envolvendo em esperançosas aventuras,
que nós meras criaturas humanas,
não temos o dom de desvendar,
por isso passamos por elas,
e por medo, as deixamos escapar.

Autor: Carlos Alberto Baltazar

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